quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Alma gêmea é tão last week.



Sabe qual é o problema? Ninguém nunca ensinou como um relacionamento funciona. Ele tem fases.


No início, ahhh... o início!

Um se esforça para agradar o outro, para mostrar o melhor lado de si e para corrigir qualquer eventual “erro”. Não adianta como o relacionamento começa – pode ser com aquele amigo de infância ou com o affair da última balada – a reação é a mesma: tentar impressionar.

Para agonia das mulheres, os relacionamentos geralmente começam sem a famosa verbalização. Então o início se torna uma “fase de dois gumes” (rá, got it?), de um lado o frio na barriga, as palpitações; de outro, o medo do incerto, o desespero por uma definição. A agonia dura até se ter absoluta certeza que sim, é um namoro.


O que leva à próxima fase: O mar de rosas.

Nos primeiros meses é tudo lindo. As demonstrações de afeto são incontáveis, não existem queixas, qualquer comportamento indesejado é relevado e os dois parecem coelhos.
O único mal é que essa fase acaba.


Então vem a fase de reclamações sutis.

Os defeitos já incomodam demais para serem deixados de lado. Então é a hora que as mulheres tentam reverter a situação, consertar o problema. Mas o que a maioria não sabe é que certas coisas não tem solução.

Não adianta dizer que tem ciúme de fulaninha e pedir para o sujeito evitá-la, assim como não dá para pedir que ele largue o futebol/sinuca/poker/RPG com os amigos para ficar com você. Mesmo que isso seja pedido com todo aquele charme encoberto de chantagem emocional.

Não é possível mudar algumas coisas por uma razão: essa condição imposta gera mágoa, e, hora ou outra, ele começa a pensar se tal limitação vale a pena. E, dependendo da conclusão que ele chegar, minha amica, das duas uma: ou ele faz escondido ou ele termina o namoro (esse último apenas para Machos com M maiúsculo, a maioria tenta dar um “jeitinho”).


Então temos a etapa de conflitos.

Em meio a tantas reclamações e tentativas frustradas de superar os pequenos problemas, os defeitos do outro antes relevados, agora são expostos. O namoro desce o nível, vira disputa, ambos tentam mostrar superioridade.

Para alguns, o relacionamento acaba por aqui. Mas para a maioria... tudo merece uma segunda chance.


E viva o recomeço.

Geralmente acontece depois do casal ter dado um tempo, mas também é comum que ocorra depois de uma “conversa madura”.

O recomeço é a fase em que os dois lutam bravamente para recuperar o mar de rosas. Funciona por um mês ou dois, mas a verdade é que cada um já conhece o outro tão bem que acha que não são mais necessárias certas “frescuras”, como por exemplo: ligar só para dizer oi, levar chocolates, perguntar como foi o dia, sms surpresa etc. E é aí que a casa cai. Volta-se à fase de conflitos. Ou muito pior, tudo se torna aceitável, os mimos passam a se tornar mesmo dispensáveis, o interesse pela vida do outro reduz, e a companhia torna-se suficiente. Esclarecendo: o sentimento de posse fala mais alto. Você sabe que tem algo e não quer perder, você já não enxerga mais a mágica de antes, mas se prende ao que já teve um dia, além do mais, vê-lo com outra seria o fim, afinal, ele é SEU.

Isso pode durar semanas... ou anos! Depende apenas de tomar iniciativa, mas é tudo tão cômodo.


O fim.

Uma hora acaba, seja por decisão dele ou sua, mas a situação se torna insustentável, rola desrespeito, indiferença, traição. A relação já tinha acabado há muito tempo, mas é difícil enxergar o fim. Então é tempo de superar... mas isso já foi assunto de outro post!


Por isso que eu acho que ninguém deveria namorar mais que 3 meses, é questão de precaução, não de vadiagem. Juuuuro!


___

Antes que digam que sou uma mal amada, aviso logo: já tive um relacionamento longo e feliz, muito obrigada. Se quiser o segredo: dramaqueen@corporativismofeminino.com









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Postado por
Yasmin


às
00:01












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