quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Viajar pra quê? Ou melhor, pra QUEM?



Sei que cada pessoa é de um jeito,
Que cada jeito acompanha uma vontade,
Que para cada vontade tem um destino,
Que pra cada destino tem...
Uma viagem.

Nos últimos tempos, contudo, um assunto vem incomodando minha mente com frequência:
No momento da escolha da rota a ser seguida, da definição do lugar a ser visitado,
o que é que anda valendo mais?
Será o desejo pessoal, ou a corrida pelo que é mais desejado (pelos outros)?

No momento de tirar as fotos, de onde anda partindo a inspiração? Da busca pela recordação, ou da necessidade de dizer aos outros "eu fui" através de imagens, de posts em blogs, de publicações nas redes sociais?

Compartilhar é bom e necessário. Mas é clara a diferença, por exemplo, entre os excelentes blogs que encontro pela rede e que tanto nos informam e divertem, e aqueles que tratam os leitores como uma espécie de espelho para alimentar o sentimento narcisista de quem os escreve.

O mundo é uma vitrine, cada vez mais. Os pacotes estão espalhados nas prateleiras, separados em categorias variadas, como preço, duração, nível de conforto... Cidade ou natureza? Diversão ou calmaria? Solteirice ou família? Compras ou retiro espiritual?

São muitas as variáveis!!!!! Seria bom, entretanto, que, independente do que move o viajante (busca do conhecimento, necessidade de consumo, tempo para si próprio ou para a família, resgate do romantismo) que essa vontade ou necessidade partisse dele próprio.

Afinal, viajamos para nós ou para os outros????

Algo a se pensar...

Um 2011 de SIGNIFICATIVAS descobertas para todos nós!


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