Segundo os espíritas, todos os homens têm o seu grau de mediunidade. Bem, o meu é bem alto então.
Começou quando meu tio, que supostamente cometeu suicídio, apareceu pra mim quando eu tinha uns 8 anos. Eu era novinha quando ele morreu, eu não me lembrava dele bem o suficiente. Mas então ele resolveu que era um boa aparecer pra mim e tcha-ram! assustou a criança!
Eu estava passando as férias na casa da minha madrinha e fui para a igreja com ela numa noite, dormi no colo dela e comecei a falar o nome desse meu tio. Na outra noite, ele apareceu pra mim, sentado na minha frente, como uma pessoa normal, mas ele só dizia “não fui eu”. Eu comecei a chorar, então minha madrinha me deu remédio para dormir. Mas não parou por aí, ele continuou vindo, mas então ele resolveu fazer mais do que falar “não fui eu”, eu comecei a ver uma cena em preto e branco e sem som (ele podia pelo menos ter melhorado a qualidade, né :P): Ele na sacada do prédio, quando um cara chega, fala alguma coisa com ele (que não entendi porque tava sem som ¬¬), volta para perto de outros homens, resmunga, e volta para perto do meu tio, mas dessa vez já empurrando-o, ele enfrenta, mas em um momento ele perde o equilíbrio e o homem joga-o prédio abaixo.
Eu via essa cena repetidas vezes, e depois via algo parecido com um documento de identidade, onde tinha a foto e dados do cara que o empurrou, mas por algum motivo eu só conseguia ver as 3 primeiras letras do nome “Mar”.
Ele continuou aparecendo e me mostrando as mesmas coisas por mais algumas noites, e eu sempre chorava, até que um dia ele falou “você ainda não me entende, vou procurar alguém mais experiente”.
Sei lá porque, mas minha madrinha não tocou no assunto com minha família, e nem eu. Anos depois, eu contei isso para minha mãe, descrevi o cara que o empurrou, inclusive as tatuagens que consegui ver, ela ficou espantada, correu no quarto, pegou uma foto, e me perguntou “esse é o cara que você viu?” e sim, era ele. Ele foi um namorado da minha tia, Marcos, um ladrão que deu um baita golpe nela e fugiu. E o que eu não sabia até então é que a morte do meu tio tinha sido considerada suicídio, mesmo todo mundo achando improvável, e o que ele queria me dizer com isso tudo era que não tinha se matado.
Só me pergunto por que ele simplesmente não falou “Olha, sweetie, eu não me matei, informa a todo mundo aí, beijosmetwitta”. Complicação! :P
Bom, essa foi a 1ª experiência que tive, ou pelo menos é a 1ª que me lembro. Mas depois que meu tio apareceu pra mim, acho que ele deixou a passagem aberta, porque nunca mais os espíritos me deixaram em paz.
Posso contar mais ‘causos’? Vou contar!
Aconteceu cerca de 1 ano depois que minha mãe morreu. Tinha uma foto dela em cima da TV do meu quarto. Uma tarde cheguei do trabalho mais cedo, abri a porta do quarto e vi um homem vestido de preto olhando a foto dela, na hora que fiz barulho ele virou pra mim e sumiu. Eu nunca entendi isso, mas resolvi deixar a foto dela em um lugar onde homens de preto não possam vê-la, hunf.
Começou quando meu tio, que supostamente cometeu suicídio, apareceu pra mim quando eu tinha uns 8 anos. Eu era novinha quando ele morreu, eu não me lembrava dele bem o suficiente. Mas então ele resolveu que era um boa aparecer pra mim e tcha-ram! assustou a criança!
Eu estava passando as férias na casa da minha madrinha e fui para a igreja com ela numa noite, dormi no colo dela e comecei a falar o nome desse meu tio. Na outra noite, ele apareceu pra mim, sentado na minha frente, como uma pessoa normal, mas ele só dizia “não fui eu”. Eu comecei a chorar, então minha madrinha me deu remédio para dormir. Mas não parou por aí, ele continuou vindo, mas então ele resolveu fazer mais do que falar “não fui eu”, eu comecei a ver uma cena em preto e branco e sem som (ele podia pelo menos ter melhorado a qualidade, né :P): Ele na sacada do prédio, quando um cara chega, fala alguma coisa com ele (que não entendi porque tava sem som ¬¬), volta para perto de outros homens, resmunga, e volta para perto do meu tio, mas dessa vez já empurrando-o, ele enfrenta, mas em um momento ele perde o equilíbrio e o homem joga-o prédio abaixo.
Eu via essa cena repetidas vezes, e depois via algo parecido com um documento de identidade, onde tinha a foto e dados do cara que o empurrou, mas por algum motivo eu só conseguia ver as 3 primeiras letras do nome “Mar”.
Ele continuou aparecendo e me mostrando as mesmas coisas por mais algumas noites, e eu sempre chorava, até que um dia ele falou “você ainda não me entende, vou procurar alguém mais experiente”.
Sei lá porque, mas minha madrinha não tocou no assunto com minha família, e nem eu. Anos depois, eu contei isso para minha mãe, descrevi o cara que o empurrou, inclusive as tatuagens que consegui ver, ela ficou espantada, correu no quarto, pegou uma foto, e me perguntou “esse é o cara que você viu?” e sim, era ele. Ele foi um namorado da minha tia, Marcos, um ladrão que deu um baita golpe nela e fugiu. E o que eu não sabia até então é que a morte do meu tio tinha sido considerada suicídio, mesmo todo mundo achando improvável, e o que ele queria me dizer com isso tudo era que não tinha se matado.
Só me pergunto por que ele simplesmente não falou “Olha, sweetie, eu não me matei, informa a todo mundo aí, beijosmetwitta”. Complicação! :P
Bom, essa foi a 1ª experiência que tive, ou pelo menos é a 1ª que me lembro. Mas depois que meu tio apareceu pra mim, acho que ele deixou a passagem aberta, porque nunca mais os espíritos me deixaram em paz.
Posso contar mais ‘causos’? Vou contar!
Aconteceu cerca de 1 ano depois que minha mãe morreu. Tinha uma foto dela em cima da TV do meu quarto. Uma tarde cheguei do trabalho mais cedo, abri a porta do quarto e vi um homem vestido de preto olhando a foto dela, na hora que fiz barulho ele virou pra mim e sumiu. Eu nunca entendi isso, mas resolvi deixar a foto dela em um lugar onde homens de preto não possam vê-la, hunf.
Logo depois que minha mãe morreu, acho que não tinha nem dois meses: eu estava andando no centro da cidade e vi uma mulher MUITO parecida com ela, a mulher estava do outro lado da rua, e estava muito movimentado, a mulher foi andando na direção oposta olhando pra mim e sorriu, aí entrou numa loja. Eu atravessei a rua e corri pra entrar na loja, mas a mulher simplesmente desapareceu.
Isso eu não sei se pode ser considerado como algum tipo de experiência paranormal, afinal, eu estava abalada com a morte da minha mãe, então eu posso muito bem tê-la enxergado em alguma outra mulher que por coincidência se perdeu no meio do monte de gente. Mas ainda assim eu guardo esse como o último sorriso dela.
Ver coisas que ninguém vê, eu vejo com freqüência, mas nem todas merecem ser contadas (na verdade algumas merecem sim, mas falar dessas coisas que vejo quando estou sozinha em casa nem rola, eu ainda não acostumei com essas coisas e acho que não vou me acostumar nunca, podem rir do meu medo, hunf). Então vou contar um ‘causo’ sem explicação que aconteceu por aqui.
A casa era habitada por meu pai, minhas duas irmãs mais velhas e eu. Eu dividia o quarto com minha irmã do meio (J.), e nós não nos dávamos muito bem com a mais velha (P.). Daí que um dia de manhã todos foram trabalhar (eu fui junto só pra perturbar mesmo, não tinha idade pra trabalhar ainda), menos P., e aí que ela liga pro escritório falando:
- J., vem pra casa que seu quarto está pegando fogo!
E fomos todos pra casa. Chegando lá as únicas coisas que estavam queimadas eram as roupas de J. que estavam no cabide. Então todos pensamos que tinha sido a P., mas ela disse que ela só fez apagar o fogo.
Antes de voltar para o trabalho, J. tirou todas as coisas inflamáveis do quarto e trancou a porta com chave e com trinco (de cadeado). Eu falei com ela:
- Mas J., e se realmente P. não teve nada com isso?
- Então o que mais seria?
- Sei lá! Alguma espécie de macumba, coisa feita... Sei lá!
- Então essa "coisa" vai ter que provar.
E assim foi feito. Ela saiu para trabalhar, e meia hora depois P. liga dizendo:
- J., seu quarto está em chamas.
Ok, como teria sido P. dessa vez? O pessoal da companhia de energia disse que não teve nada a ver com fiação, os bombeiros não conseguiram identificar a causa do incêndio, só disseram que começou no guarda-roupa. A parte assustadora não é essa.
No quarto tinha: duas cômodas (uma minha e uma da J.), um guarda-roupa daqueles grandes que dividíamos (e a parte do meio tinha cosméticos de nós duas misturados), duas camas bagunçadas (uma minha e uma da J.) e minha mala (eu estava arrumando minhas coisas pra ir morar com mamis).
Só as coisas DELA queimaram. Nossos edredons estavam embolados juntos, o dela queimou, o meu não; a parte dela do guarda-roupa queimou, a minha não; tinha uma blusa minha dentro da gaveta dela, TODAS as peças dela queimaram, a minha blusa não; a cômoda e a cama dela estragaram completamente, as minhas não ficaram com nem uma manchinha de fogo; e quanto aos cosméticos nossos que ficavam misturados na parte do meio do guarda-roupa, os meus não sofreram um arranhão, nem sequer derreteram, dos dela nem sobraram nada.
Bizarro, não? Ninguém nunca conseguiu explicar a causa do fogo. Mas com certeza J. aprendeu a não brincar com as palavras.
Recentemente aconteceu algo beeem bizarro aqui em casa, totalmente sem explicação, mas eu não vou contar agora porque já escrevi duas páginas, e como eu tenho LER, minha mão cansou.
A casa era habitada por meu pai, minhas duas irmãs mais velhas e eu. Eu dividia o quarto com minha irmã do meio (J.), e nós não nos dávamos muito bem com a mais velha (P.). Daí que um dia de manhã todos foram trabalhar (eu fui junto só pra perturbar mesmo, não tinha idade pra trabalhar ainda), menos P., e aí que ela liga pro escritório falando:
- J., vem pra casa que seu quarto está pegando fogo!
E fomos todos pra casa. Chegando lá as únicas coisas que estavam queimadas eram as roupas de J. que estavam no cabide. Então todos pensamos que tinha sido a P., mas ela disse que ela só fez apagar o fogo.
Antes de voltar para o trabalho, J. tirou todas as coisas inflamáveis do quarto e trancou a porta com chave e com trinco (de cadeado). Eu falei com ela:
- Mas J., e se realmente P. não teve nada com isso?
- Então o que mais seria?
- Sei lá! Alguma espécie de macumba, coisa feita... Sei lá!
- Então essa "coisa" vai ter que provar.
E assim foi feito. Ela saiu para trabalhar, e meia hora depois P. liga dizendo:
- J., seu quarto está em chamas.
Ok, como teria sido P. dessa vez? O pessoal da companhia de energia disse que não teve nada a ver com fiação, os bombeiros não conseguiram identificar a causa do incêndio, só disseram que começou no guarda-roupa. A parte assustadora não é essa.
No quarto tinha: duas cômodas (uma minha e uma da J.), um guarda-roupa daqueles grandes que dividíamos (e a parte do meio tinha cosméticos de nós duas misturados), duas camas bagunçadas (uma minha e uma da J.) e minha mala (eu estava arrumando minhas coisas pra ir morar com mamis).
Só as coisas DELA queimaram. Nossos edredons estavam embolados juntos, o dela queimou, o meu não; a parte dela do guarda-roupa queimou, a minha não; tinha uma blusa minha dentro da gaveta dela, TODAS as peças dela queimaram, a minha blusa não; a cômoda e a cama dela estragaram completamente, as minhas não ficaram com nem uma manchinha de fogo; e quanto aos cosméticos nossos que ficavam misturados na parte do meio do guarda-roupa, os meus não sofreram um arranhão, nem sequer derreteram, dos dela nem sobraram nada.
Bizarro, não? Ninguém nunca conseguiu explicar a causa do fogo. Mas com certeza J. aprendeu a não brincar com as palavras.
Recentemente aconteceu algo beeem bizarro aqui em casa, totalmente sem explicação, mas eu não vou contar agora porque já escrevi duas páginas, e como eu tenho LER, minha mão cansou.
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Se quiser me contar suas experiências com o desconhecido:
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