quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Meus 15 Anos




Quando eu tinha 15 anos, lá em 1995, a minha maior preocupação era esconder as barbies (que eu ainda brincava) dos meninos. Afinal, o que eles pensariam de mim?

Pior ainda, era manter as notas boas e insistir para minha mãe me deixar ficar até mais tarde no play do prédio (época que esse “mais tarde” era dez da noite).

Era uma época que eu queria um sapato chamado “Nauru”, moda absoluta entre os adolescentes cariocas e um chinelo chamado “Kenner”, vendido nas lojas famosinhas da época.

No meu aniversário de 15 anos, eu pedi que meus pais me dessem o dinheiro equivalente a uma festa de gala (minha veia negociadora sempre forte), e assim eu equipei meu quarto com som, televisão e viedo-game. Além de aumentar o estoque de blusinhas.

Deve ser muito difícil ter 15 anos em 2008... Ter que lidar com um ex-namorado psicopata que entra na sua casa armado, faz você e sua família sofrerem por 100 horas seguidas e ainda atira fatalmente.

De quem é a culpa? Da família que deixou uma menina de 12 anos namorar um rapaz de 18? (hoje em dia ela tinha 15, e ele 22). Talvez sim, talvez não. Ela poderia muito bem ter namorado escondido, certo?

Da imprensa de abutres? Talvez sim, talvez não. Não dá para saber o que se passa na cabeça de uma pessoa que faz algo assim.

Da falta de informação? Dos tempos te hoje? Bom, não adianta mais... A menina está lá, com pouquíssimas chances de sobreviver.

Meu post de hoje é um pedido. Não sei bem o que estou pedindo... Na minha orientação religiosa, eu peço por paz, mais orações, mais humanidade. Para outros entendimentos, peço por vibrações positivas e o que mais for necessário. Não apenas pela menina e pela família, mas também pelo mundo em que vivemos.


Beijos,
B.Beiçola.








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Postado por
B.Beiçola


às
08:00












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