Vocês já devem ter visto Alfie – O Sedutor, aquele filme com Jude Law que o Universal Channel adora reprisar, se viram, então vocês devem saber o que é o momento uh-oh.
É assim, você conhece aquele cara lindo e maravilhoso, ele se interessa e você logo pensa “me dei bem”, mas aí continua saindo, a coisa vai ficando mais séria e TCHUNS, o momento uh-oh: ele sempre bebe além da conta/chora quando goza/não gosta muito de banhos etc. Qual a primeira coisa que você pensa quando nota um desses defeitos? Uh-oh.
Xô contar a minha mais recente (que já faz um tempinho, por sinal) decepção nesse sentido. Eu conheci o cara, ele era engraçado, inteligente, bonito, tudo na medida certa. Começamos a nos ver cada vez mais (o que também não era muito) até que começamos a namorar. E foi aí que passamos a ficar mais tempo juntos e sozinhos, nada de restaurantes, barzinhos ou festinhas. Um erro. Haha
Um belo dia, nós estávamos na minha casa e resolvo eu colocar minhas músicas favoritas para tocar (rock alternativo). Tudo bem até ele falar “Mas não dá pra entender nada que eles falam! Como você consegue gostar disso?”, (primeiro momento uh-oh) pensei “além de não entender inglês em pleno 2008, não gosta de rock”, daria pra superar, se ele não falasse “coloca Vitor e Leo”. X_______X Respirei fundo, pensei seriamente em chutar da minha casa ele e seu péssimo gosto musical, ponderei, e então desliguei o som tentando relevar os últimos minutos.
Outro belo dia, ele dormiria na minha casa, e eis que na hora de dormir ele pede pra usar meu telefone, deixei e perguntei se ele queria privacidade, ele disse que não precisava. Ele ligou para a mãe e finalizou a ligação com um “eu te amo, mamãe”. Poderia até ser fofo e tudo mais, se ele não tivesse feito A MESMA COISA nos dois dias seguintes que dormiu comigo. E quando eu comentei que ele era bem apegado à família, ele disse que falava com a mãe todos os dias antes de dormir. Isso foi um big momento uh-oh, mas eu estava carente e tentei deixar passar.
Num final de semana resolvi apresentá-lo aos meus amigos. Meus amigos são do tipo que bebem, contam piadas e falam coisas aleatórias. Pra minha tristeza descobri que o meu então namorado não, ele era um tiozinho disfarçado num corpo jovem. Ele SÓ falou de concursos públicos, de como a cespe elabora as provas, de qual estado pagaria melhor o cargo que ele concorria etc. Nem preciso dizer que meus amigos me fuzilaram com o olhar, né?! Quando ele me deixou em casa teve a coragem de dizer “Não gostei desses seus amigos, só falam bobagens, você deveria selecionar melhor suas amizades”. Foi o último momento uh-oh! Meus amigos podem não gostar dele, mas ele tem obrigação de gostar dos meus amigos, ou ao menos fingir, e muito bem! Hunf.
Terminei com gosto. Chato de galocha. Agora ele é promotor num desses estados que ele tanto disse que pagam bem. Que não volte tão cedo, amém.
E vocês já tiveram muitos momentos uh-oh? Contem!
***
Aviso: Hey, tá acabando o prazo pra se inscrever no sorteio do Mapa trimestral da Personare!
É assim, você conhece aquele cara lindo e maravilhoso, ele se interessa e você logo pensa “me dei bem”, mas aí continua saindo, a coisa vai ficando mais séria e TCHUNS, o momento uh-oh: ele sempre bebe além da conta/chora quando goza/não gosta muito de banhos etc. Qual a primeira coisa que você pensa quando nota um desses defeitos? Uh-oh.
Xô contar a minha mais recente (que já faz um tempinho, por sinal) decepção nesse sentido. Eu conheci o cara, ele era engraçado, inteligente, bonito, tudo na medida certa. Começamos a nos ver cada vez mais (o que também não era muito) até que começamos a namorar. E foi aí que passamos a ficar mais tempo juntos e sozinhos, nada de restaurantes, barzinhos ou festinhas. Um erro. Haha
Um belo dia, nós estávamos na minha casa e resolvo eu colocar minhas músicas favoritas para tocar (rock alternativo). Tudo bem até ele falar “Mas não dá pra entender nada que eles falam! Como você consegue gostar disso?”, (primeiro momento uh-oh) pensei “além de não entender inglês em pleno 2008, não gosta de rock”, daria pra superar, se ele não falasse “coloca Vitor e Leo”. X_______X Respirei fundo, pensei seriamente em chutar da minha casa ele e seu péssimo gosto musical, ponderei, e então desliguei o som tentando relevar os últimos minutos.
Outro belo dia, ele dormiria na minha casa, e eis que na hora de dormir ele pede pra usar meu telefone, deixei e perguntei se ele queria privacidade, ele disse que não precisava. Ele ligou para a mãe e finalizou a ligação com um “eu te amo, mamãe”. Poderia até ser fofo e tudo mais, se ele não tivesse feito A MESMA COISA nos dois dias seguintes que dormiu comigo. E quando eu comentei que ele era bem apegado à família, ele disse que falava com a mãe todos os dias antes de dormir. Isso foi um big momento uh-oh, mas eu estava carente e tentei deixar passar.
Num final de semana resolvi apresentá-lo aos meus amigos. Meus amigos são do tipo que bebem, contam piadas e falam coisas aleatórias. Pra minha tristeza descobri que o meu então namorado não, ele era um tiozinho disfarçado num corpo jovem. Ele SÓ falou de concursos públicos, de como a cespe elabora as provas, de qual estado pagaria melhor o cargo que ele concorria etc. Nem preciso dizer que meus amigos me fuzilaram com o olhar, né?! Quando ele me deixou em casa teve a coragem de dizer “Não gostei desses seus amigos, só falam bobagens, você deveria selecionar melhor suas amizades”. Foi o último momento uh-oh! Meus amigos podem não gostar dele, mas ele tem obrigação de gostar dos meus amigos, ou ao menos fingir, e muito bem! Hunf.
Terminei com gosto. Chato de galocha. Agora ele é promotor num desses estados que ele tanto disse que pagam bem. Que não volte tão cedo, amém.
E vocês já tiveram muitos momentos uh-oh? Contem!
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Gente, brigadão pelos e-mails, fico hiper feliz mesmo =]
dramaqueen@corporativismofeminino.com
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