quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Putanhar



É comum a mulherada em algum momento da vida "putanhar." A expressão pode soar forte para as mais fracas (ou hipócritas, mesmo). Se você nunca fez, seu dia há de chegar.

São muitos os tipos de "putanhagem". Tem aquele mais comum, que é quem sai para a balada e beija vários caras na mesma noite. O famoso "rodar a banca". Tem também quem não pega ninguém, mas provoca a torcida do Corinthians com caras, bocas e roupas. E aquela que acha um novo amor da sua vida a cada quinzena? E a que tem um rolo em cada bairro da cidade?

Dois pontos (mas não só) justificam a "putanhagem":

1- O mais clássico dos motivos. Término de namoro/casamento/rolo complicado. Nesse caso, a menina opta por não se fechar no seu mundinho e, em vez de se trancar em seu quarto escuro e ouvir Alanis Morissete, se joga nos braços do mundo. Literalmente.

2- Auto-estima de merda. Tá se sentindo gorda, tá se sentindo um lixo, tudo está dando errado. Pegar geral pode não dar o resultado esperado, mas ajuda.

Escrevo isso para dizer: estou oficialmente putanhando, pela primeira vez na minha vida. 24 anos nas costas, minha gente.
Essas coisas a gente não planeja. Mas nunca imaginei que eu pudesse "abrir as asas".

Começou num sábado há uns 3 meses, numa balada absurda. Nunca vi tamanho desespero por metro quadrado, a galera era MUITO sem noção (e nem era das mais feias!). Mas nem a senhora sua avó zeraria um rolê daqueles.

Peguei um pra dar o "start". Aí peguei o cara que eu queria, com quem fiquei um tempinho. Mas aí cansamos um do outro e eu fui atrás do que mais tinha de bom no lugar. Daí peguei outro. E outro. E outro. Aí participei de algo como um sanduíche. Enfim. Primeira vez na vida. Nunca tinha beijado mais de dois na mesma noite.

Até outro dia eu fazia contas. Sabia exatamente quantos, quem e como. Agora as coisas começam a se complicar: não lembro a cara de metade da galera, e muito menos o nome.

E assim foi: em todas as saídas seguintes àquele sábado fatídico, sempre peguei. Nas estatísticas entre meus amigos (homens e mulheres), só eu seguia com 100% de aproveitamento.

Importante lembrar duas coisas: essa é a PRIMEIRA vez na minha vida que algo semelhante acontece. Entre os 15 e os 17 anos, época em que muitas de vocês beijavam muuuuito, eu estava numa seca eterna. Fiquei 3 anos sem beijar ninguém, nessa época. Mas eu tinha os melhores amigos do mundo e a melhor época da minha vida, mesmo assim. Coisa estranha isso.

A contabilidade na minha vida é toda deturpada. Comecei a beber só com uns 17 anos. Entre meu primeiro e meu segundo cara (sexualmente falando), houve um intervalo de... güenta aí, deixa eu fazer as contas. N-O-V-E anos. Nove anos, minha gente.

Então agora I"m a whore, pego geral, não zero nem em chá de bebê (juro. Peguei dois num CHÁ DE BEBÊ, mas isso é história para outro post) e perdi as contas.

Mas poxa.

Eu mereço.

Me deixa. Não, não me deixa não. Me segue no twitter.

Observação: Não que isso supra a falta constante de um amor na minha vida. Mas diverte um pouco.

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E vocês, gente? Já putanharam? Concordam com a "prática"? Contem os causos pra gente!

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Beijo,

Anamyself








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Postado por
Anamyself


às
08:00












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