quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Buda e Peste




A soneca overnight no trem foi boa e revigorante. Muitos dizem que é uma boa pedida para viagens pela Europa, mas como tudo na vida, tem seus bônus e ônus.
Bônus: Economiza-se uma diária de hotel ou albergue, o tempo de deslocamento gasta-se dormindo e não perde-se parte do dia.
Ônus: Deixa-se de ver a paisagem e perde-se uma noitada (oh não!!!!!!).


Pra nós valeu à pena, até porque estávamos bem cansados.
 O grande problema (que não passamos) é que o camarote do trem é bem pequeno e possui seis camas, logo pode acomodar seis pessoas (ah, mas não acomoda mesmo!). Partindo-se do princípio que você viaja com bagagem (obviamente...) e sua bagagem vai contigo no camarote, serão seis sujeitos e suas bagagens, e isso naquele espaço reduzido do camarote do trem é geometricamente um desafio...
No nosso caso, só tínhamos nós dois e aí foi tranqüilo.


Chegando em Budapeste, seguimos a dica de um garota que conhecemos na Cracóvia e partimos pro Goat Hostel.
Esse albergue é bem tranqüilo, pequeno e tem um clima familiar. Não é party hostel, mas é bom pra fazer amizades e o staff de lá é gente finíssima.


Para conhecer a cidade, contrariando a filosofia “sou viajante e não turista”, decidimos pegar aquele ônibus Hop On Hop Off.
Esse é um ônibus que passa pela maioria dos pontos turísticos da cidade e vai rolando uma explicação dos lugares por onde ele está passando (é só botar o fone e escolher o idioma). Se você gostar do lugar, é só descer, conhecer e passear e depois pegar o próximo (eles têm uma tabela com os horários e as paradas).
Rola um certo preconceito com ele porque é normalmente usado por idosos e eles quase não descem. Fazem aquele “turismo de janelinha de ônibus”, bem contrário a filosofia do viajante desempacotado.




Como não conhecíamos muito as atrações turísticas da cidade, esse ônibus veio bem a calhar, mas ainda que você saiba aonde ir, pode usá-lo como transporte, pois ele passa pela maioria dos lugares que você vai querer ir (fizemos isso em Innsbruck também). Os tickets são de 24h, 48h, etc.


Dos pontos que visitamos destaco o castelo de Budapeste, às margens do rio Danúbio. É bem bonito e rola um visual maneiro dele, pois fica no alto de um morro.
Também notável na cidade é a arquitetura. Como a maioria das cidades européias, lá existem muitas construções antigas e belas, mas ainda assim creio que Budapeste merece destaque nesse quesito.
Outra grande atração são os banhos termais. A cidade é cheia deles e vale a pena passar uma tarde em suas piscinas com águas de diferentes temperaturas. Quando fomos estava bem cheio e era dia de semana (esse povo não trabalha, não?), mas se você pensa que vai ver as húngaras com biquínis minúsculos igual as praias do Rio, pode tirar seu cavalo da chuva... É só calçolão... Nessa hora eu pensei: Eu amo meu Rio de Janeiro!


 No trem


Vista desde o castelo


 Mais uma vista desde o castelo


Castelo de Budapeste


Vista desde o castelo para a ponte sobre o Danúbio


Rua da cidade





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