Sim, nesse ponto, eu sou muito homem. Por mim resolvia metade das coisas no braço e no fim tudo voltava a ser como era.
Em muitos momentos da vida, odiei- e odeio -ser mulher, passei metade da vida tendo amigos gays ou amigos homens. Muitos de meus amigos verdadeiros têm uma piroca no meio das pernas e apenas duas, sim eu disse duas, são mulheres e ainda compartilham do mesmo nome (estou falando com vocês, Caróis).
Eu sei, este blog se chama CORPORATIVISMO FEMININO, e eu estou aqui, indo contra todas as regras desse corporativismo, dizendo que infelizmente as mulheres não têm o espírito de corporação.
Mulher é traíra, mulher adora fofoca, mulher adora alfinetar e remoer picuinhas, mulher não tem memória de peixe e é capaz de lembrar e te jogar na cara que, em 1992 você roubou a tesourinha do Mickey dela, e, que foi por isso que ela espalhou um boato que você comia ranho e roía as unhas dos pés, fazendo a classe toda te odiar por 4 anos letivos seguidos.
Agora, se fosse comigo, a gente ia resolver essa história da tesourinha lá fora, com a classe toda gritando "SANGUE, SANGUE, SANGUE, SANGUE", e, no dia seguinte estaríamos compartilhando nossas bonecas novamente, como se nada tivesse acontecido. É assim que os meninos e os homens fazem e disso, poxa vida, eu realmente morro de inveja.
Lembro que, uma vez, reencontrei um amigo de infância e PLU, viramos grudinho por alguns meses. Eu estava de rolo com um amiguinho "catinho" dele, a vida era bela e a gente via pôneis saltitando todos os dias. Um dia eu fiz uma mini-cagada com o amigo dele (foi uma mini-cagada, eu juro, nada assim tão relevante) e, obviamente em razão do corporativismo masculino eu saí perdendo. Meu amigo de infância, que eu conheci tirando as fraldas deu razão ao outro cara e nem quis escutar minha versão da história. Obviamente somos amigos de novo, homem não tem rancor, ficamos uns meses sem nos falar mas nosso sentimento fraterno falou mais alto. AGORA, SE FOSSE O CONTRÁRIO, MINHA AMICA... se a gente invertesse essa história, ai ai ai, nem quero pensar!
No mínimo esse assunto ainda estaria rolando, uma difamando a outra de piranha arrombada pra baixo e o cara, garanhão, saindo com as duas dividindo-as durante os sete dias da semana. As amigas iriam se odiar pelo resto da vida, apagando todos os momentos maravilhosos que passaram juntas. Até rasgariam fotos: MEL DELS PORQUE ESSA PIRANHA SENTAVA COMIGO NO COLEGIAL? ELA JÁ TINHA CARA DE PIRIGUETE NA QUINTA SÉRIE Ó SÓ.
Nenhuma mulher é capaz de destruir uma amizade masculina, mas quantas amizades femininas já foram destruídas por causa de um homem? Amizades masculinas são infinitamente sólidas, verdadeiras, eu chego até a me arrepiar... agora, mulher, ah, são poucas as mulheres pelas quais eu boto minha mão no fogo. Eu sou uma boneca inflável calejada, cansei de ter amigas que eram amigas na minha frente e, nas minhas costas conseguiam falar tanto mal de mim que eu chegava a ficar com as orelhas ardendo.
Eu não estou pedindo pras mulheres saírem se estapeando na rua, resolvendo literalmente no braço. Estou pedindo mais atitude, mais lealdade, mais sinceridade. Prefiro que minhas amigas me digam uma verdade sincera, ainda que eu morra de dor, do que eu saber por terceiros o que elas acham de mim. E, minha parte, eu faço. Aprendi a falar na cara, ou no mínimo, por e-mail, como me sinto, sem picuinhas com terceiros, sem fofocas, sem dramas. Porque pra mim corporativismo feminino, é isso.
*amizades sinceras, soco-inglês e luvas de boxe neste endereço:
heleninha@corporativismofeminino.com
Um beijo da inflável!
(este post é para minhas Caróis, Carol e Kaponn, amo-as, não me imagino um segundo sem vocês por perto, corporativismo feminino é o forte delas!)
;)
Em muitos momentos da vida, odiei- e odeio -ser mulher, passei metade da vida tendo amigos gays ou amigos homens. Muitos de meus amigos verdadeiros têm uma piroca no meio das pernas e apenas duas, sim eu disse duas, são mulheres e ainda compartilham do mesmo nome (estou falando com vocês, Caróis).
Eu sei, este blog se chama CORPORATIVISMO FEMININO, e eu estou aqui, indo contra todas as regras desse corporativismo, dizendo que infelizmente as mulheres não têm o espírito de corporação.
Mulher é traíra, mulher adora fofoca, mulher adora alfinetar e remoer picuinhas, mulher não tem memória de peixe e é capaz de lembrar e te jogar na cara que, em 1992 você roubou a tesourinha do Mickey dela, e, que foi por isso que ela espalhou um boato que você comia ranho e roía as unhas dos pés, fazendo a classe toda te odiar por 4 anos letivos seguidos.
Agora, se fosse comigo, a gente ia resolver essa história da tesourinha lá fora, com a classe toda gritando "SANGUE, SANGUE, SANGUE, SANGUE", e, no dia seguinte estaríamos compartilhando nossas bonecas novamente, como se nada tivesse acontecido. É assim que os meninos e os homens fazem e disso, poxa vida, eu realmente morro de inveja.
Lembro que, uma vez, reencontrei um amigo de infância e PLU, viramos grudinho por alguns meses. Eu estava de rolo com um amiguinho "catinho" dele, a vida era bela e a gente via pôneis saltitando todos os dias. Um dia eu fiz uma mini-cagada com o amigo dele (foi uma mini-cagada, eu juro, nada assim tão relevante) e, obviamente em razão do corporativismo masculino eu saí perdendo. Meu amigo de infância, que eu conheci tirando as fraldas deu razão ao outro cara e nem quis escutar minha versão da história. Obviamente somos amigos de novo, homem não tem rancor, ficamos uns meses sem nos falar mas nosso sentimento fraterno falou mais alto. AGORA, SE FOSSE O CONTRÁRIO, MINHA AMICA... se a gente invertesse essa história, ai ai ai, nem quero pensar!
No mínimo esse assunto ainda estaria rolando, uma difamando a outra de piranha arrombada pra baixo e o cara, garanhão, saindo com as duas dividindo-as durante os sete dias da semana. As amigas iriam se odiar pelo resto da vida, apagando todos os momentos maravilhosos que passaram juntas. Até rasgariam fotos: MEL DELS PORQUE ESSA PIRANHA SENTAVA COMIGO NO COLEGIAL? ELA JÁ TINHA CARA DE PIRIGUETE NA QUINTA SÉRIE Ó SÓ.
Nenhuma mulher é capaz de destruir uma amizade masculina, mas quantas amizades femininas já foram destruídas por causa de um homem? Amizades masculinas são infinitamente sólidas, verdadeiras, eu chego até a me arrepiar... agora, mulher, ah, são poucas as mulheres pelas quais eu boto minha mão no fogo. Eu sou uma boneca inflável calejada, cansei de ter amigas que eram amigas na minha frente e, nas minhas costas conseguiam falar tanto mal de mim que eu chegava a ficar com as orelhas ardendo.
Eu não estou pedindo pras mulheres saírem se estapeando na rua, resolvendo literalmente no braço. Estou pedindo mais atitude, mais lealdade, mais sinceridade. Prefiro que minhas amigas me digam uma verdade sincera, ainda que eu morra de dor, do que eu saber por terceiros o que elas acham de mim. E, minha parte, eu faço. Aprendi a falar na cara, ou no mínimo, por e-mail, como me sinto, sem picuinhas com terceiros, sem fofocas, sem dramas. Porque pra mim corporativismo feminino, é isso.
*amizades sinceras, soco-inglês e luvas de boxe neste endereço:
heleninha@corporativismofeminino.com
Um beijo da inflável!
(este post é para minhas Caróis, Carol e Kaponn, amo-as, não me imagino um segundo sem vocês por perto, corporativismo feminino é o forte delas!)
;)
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