quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Romantismo não existe




Um fato: romantismo não existe. No início, ele pode abrir a porta do carro, dar flores, presentes, presentes bobos e etc. Mas não se engane: é tudo ilusão. Depois que o namoro começar e ele tiver a certeza que já te conquistou, POOF, acaba a mordomia.


É algo impressionante, quiçá até misterioso. Ele é meigo, carinhoso, paciente, gentil, educado, lindo, perfeito... Em outras palavras, o seu príncipe encantado.

São dias e dias nessa historinha de amor. Você se apaixona, se entrega, diz que ele é o homem dos seus sonhos e tudo de mais patético (porque o amor é patético, convenhamos). Aí, quando você já ta completamente perdida de amor, ele simplesmente para de fazer essas coisas. Nem um bombom em comemoração ao primeiro aniversário de namoro. Flores então só se forem numa festa formal, onde ele “gentilmente” pega uma daquelas que enfeitam a mesa e te entrega. Romance é só na fase da conquista.

Por exemplo: quando comecei a sair com meu ex namorado, ele me dava presentinhos que, aos olhos de outros, não significariam muita coisa, mas pra mim foi lindo e achei super atencioso da parte dele. Pois bem, começamos a namorar. Uma vez pedi a ele um buquê de flores de verdade (não aquela única e singela flor) no Dia Internacional da Mulher. Perguntem-me se ele me deu. Pois é, não. O coitado até teve a intenção de dar, mas não deu. Confesso que até fiquei um pouco chateada, mas depois passou. Sei que não foi de propósito (mas pô!). Nunca recebi um buquê de flores de um namorado e queria tanto que ele me desse um. Só unzinho. Ok, eu sou patética também. Processem-me.

Gostaria imensamente de saber o motivo dessa transformação. Será que eles pensam que não valem à pena? Ou que é ridículo? Sério mesmo, se algum homem ai puder me responder, serei eternamente grata.

Não sou do tipo que cobra romantismo ou que não considera as ações do parceiro ao longo do namoro, mas não me importo em receber demonstrações explícitas de afeto. Menos, é claro, uma faixa gigantesca em frente à faculdade/trabalho com declarações melosas de amor. Isso não, por favor. Isso é brega!

[OFF] Aliás, se um dia (tipo, depois de ler esse texto) você quiser fazer um agrado ao seu cônjuge, contenha-se na discrição. Nada de faixas horrorosas escritas com fontes manuscritas e clichês de amor ou carro de som. Ao invés de arrancar suspiros da pessoa, passará apenas vergonha. Esse tema (romantismo e exagero) já foi discutido aqui antes, mas vale à pena frisar. Tenha idéias criativas, algo que somente vocês entenderão, por exemplo. Na maioria das vezes, é muito mais significativo. [/OFF]

Enfim, não acho o romantismo essencial no relacionamento, mas ninguém pode dizer que não é importante. Não vejo problema nenhum em fazer um jantarzinho, buscar no trabalho/faculdade, comprar uma bobagem só para vê-la (lo) sorrir, mandar a letra de uma música que te faz lembrar da pessoa, enviar um e-mail/SMS só para lembrá-lo que você o (a) ama ou coisa parecida. Não dói e apimenta a relação.

Fala a verdade, tem coisa melhor que uma surpresa mega fofa para retribuir da melhor forma depois? Eu acredito veementemente que não. Não só de amor se constrói uma relação, mas nada impede de ter um momento a dois recheado de romantismo pra variar um pouco.




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Postado por
Claris Simão


às
00:05












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