Sob o olhar inquisidor de todos é que escrevo esse texto...
Quando eu me apaixonei sabia que ele tinha namorada, mas mesmo assim eu quis pagar pra ver. Longe de ser um desafio para mostrar quem pode mais, eu estava apenas olhando para um homem que eu queria perto de mim. Para alguns, o cafajeste da história é ele que tem um compromisso e não eu que estou livre. Para outros, eu e ele somos canalhas. Para muitos, eu sou a vaca da história.
Não importa o que cada um pense a respeito, só estando metida numa história como essa para entender. Aprendi muito sobre princípios da forma mais esdrúxula: sendo a outra. Como? Entendendo que às vezes os princípios vão todos para a puta que pariu quando é o seu coração que esbraveja.
Sou a outra. Aquela que ele vê antes ou depois de sair com a oficial, aquela que o sexo é mais ousado e sem pudor. Aquela que os amigos não conhecem, tampouco a família. Aquela que faz o papel errado, o de sacana. Mas eaí se eu topo ter um sexo muito bom e ouvir as palavras certas?
Eu tentei afastá-lo por duas vezes, pedindo pra que não continuássemos o caso. Queria que ele fosse lá e terminasse tudo com ela, mas ele não fez e usou todas as desculpas clichês que eu e você conhecemos: "Ela é perturbada e pode se matar". "Ela não é normal". "Ela não vai aguentar".
Fico me perguntando como vim parar numa situação dessa e como resolvi deixar todos os meus princípios na lata do lixo. Por que eu não consigo me desvencilhar dessa paixonite aguda? Por que eu não tenho medo de acabar sozinha?
As pessoas me dizem que estou sendo usada, que ele nunca irá me valorizar, que eu mereço uma boa punição por estar fazendo isso com alguém. As pessoas dizem que é feio, bárbaro, desleal, imundo. As pessoas dizem muita coisa, mas nenhuma consegue me dizer como abandonar os braços daquele que me deixa flutuar.
Não aceitei ser a outra, eu só aceitei ser desejada.
Não importa o que cada um pense a respeito, só estando metida numa história como essa para entender. Aprendi muito sobre princípios da forma mais esdrúxula: sendo a outra. Como? Entendendo que às vezes os princípios vão todos para a puta que pariu quando é o seu coração que esbraveja.
Sou a outra. Aquela que ele vê antes ou depois de sair com a oficial, aquela que o sexo é mais ousado e sem pudor. Aquela que os amigos não conhecem, tampouco a família. Aquela que faz o papel errado, o de sacana. Mas eaí se eu topo ter um sexo muito bom e ouvir as palavras certas?
Eu tentei afastá-lo por duas vezes, pedindo pra que não continuássemos o caso. Queria que ele fosse lá e terminasse tudo com ela, mas ele não fez e usou todas as desculpas clichês que eu e você conhecemos: "Ela é perturbada e pode se matar". "Ela não é normal". "Ela não vai aguentar".
Fico me perguntando como vim parar numa situação dessa e como resolvi deixar todos os meus princípios na lata do lixo. Por que eu não consigo me desvencilhar dessa paixonite aguda? Por que eu não tenho medo de acabar sozinha?
As pessoas me dizem que estou sendo usada, que ele nunca irá me valorizar, que eu mereço uma boa punição por estar fazendo isso com alguém. As pessoas dizem que é feio, bárbaro, desleal, imundo. As pessoas dizem muita coisa, mas nenhuma consegue me dizer como abandonar os braços daquele que me deixa flutuar.
Não aceitei ser a outra, eu só aceitei ser desejada.
Anônimo
Nenhum comentário:
Postar um comentário