Já dizia Nelson Rodrigues, “Toda Unanimidade é Burra”.
Mesmo assim, eu e provavelmente você que está lendo, somos pessoas que generalizam: “homem é tudo igual” / “mulher é tudo igual”. Porém, generalizar pode acarretar uma grande “bola fora” em determinadas ocasiões.
Uma delas é o famigerado “Primeiro Encontro”.
Atitudes baseadas em clichês do tipo “todo homem gosta /toda mulher gosta” podem arruinar o Primeiro Encontro.
Dia desses, conversando com minhas amigas “ceefianas”, fizemos uma lista sobre o que NÃO GOSTAMOS no primeiro encontro.
Vale lembrar que o foco do meu post é tentar NÃO generalizar. Portanto, NÃO generalizem nossa opinião. Por mais que pareça, nós, “ceefianas”, não somos todas as mulheres do mundo.
Para ser democrática, eu separei apenas as bolas foras que todas citaram, ou as vaciladas que a maioria citou. Vamos lá:
PERFUMADO EM EXCESSO.
Não existe a menor necessidade de gastar todo o seu vidro de Pollo (ou o perfume que você compra escondido da Avon) no primeiro encontro.
Certo: Entrar no seu carro, cumprimentar e sentir o perfume.
Errado: Sentir o seu perfume antes de abrir a porta do carro.
ABRIR O CORAÇÃO.
Não queremos saber se sua ex te traiu, se seus pais te odeiam, se seu emprego é uma porcaria...
Certo: falar sobre livros, cinema e amenidades.
Errado: NUNCA, eu disse NUNCA ficar falando de ex.
GOSTO MUSICAL.
Nem todas as mulheres do mundo gostam de Sade ou Djavan (eu sou uma delas). A Penélope, por exemplo, não gosta de Jack Johnson (nem eu).
Para este item não existe um certo ou errado, basta ter originalidade... Pergunte para a dama o que ela gostaria de ouvir. Se você tiver, ótimo. Se não, ligue o rádio em uma estação de músicas variadas.
PERGUNTAR SE GOSTOU DO SEU CARRO.
Isso é ridículo, sem mais.
AUTO PROMOÇÃO.
Isso é muito loser.
TENTAR COMER DE CARA
Isso é meio estranho. No fundo, a gente sabe que todo interesse pode começar assim, mas manter a linha é fundamental. Não tente nada abusado demais.
PEDIR UM BEIJO.
Precisa pedir? Sério que vocês não sabem identificar uma hora apropriada para DAR um beijo?
Esses são apenas alguns itens que as meninas da CF não gostam no primeiro encontro. Mas como eu mesma costumo dizer, para qualquer relacionamento funcionar (mesmo que seja um encontro), precisamos, além de tudo, uma dose de SORTE.
ESTUDO DE CASO (esta é a parte que eu contribuo com o primeiro encontro mais desastroso que eu já tive... primeiro e último).
Era o meu primeiro período na faculdade. Recém solteira, trabalhando, estudando à noite. Chamaremos de “coisinha” o protagonista deste “causo”.
Eu e o “coisinha” tínhamos um papo super bacana, rolando uma paquera legal, saudável... E eu achando ele o máximo. Finalmente, o cosinha me chamou para o cinema.
Primeiro Round:
Coisinha - “Passo na sua casa 21h00min, está bom esse horário?”
Bruxinha - “Sim, está”.
Cinema, pipoca, beijo na hora que apagou a luz... Até aí nota 100 para o coisinha. Mas sabem como é né? Cinema, escuro... Já começou a cagar o encontro quando começou com a mão boba. Saca o “homem-polvo”? Ele parecia ter oito mãos incontroláveis. Até que eu tive que PEDIR para ele parar.
Alooou??? Pedir? Isso é o fim! Se você viu que a menina não quer, pare de imediato! Cinema pela primeira vez não rola (comigo) mão boba!
Segundo Round:
Coisinha - “Vamos comer uma pizza?”
Bruxinha - “Sim, vamos.” ( eu ainda tinha esperanças de salvar o encontro).
Pizza vai, pizza vem. Mão na coxa. (ai que saco!). Tive que pedir novamente para ele desistir de me “bolinar em público”. Não gosto de agarra-agarra em público nem se seu estiver namorando desde o nascimento.
Terceiro Round:
Bruxinha – “Vamos embora? Está tarde e amanhã eu trabalho.”
Coisinha - “Você trabalha sábado?”
Bruxinha – “Sim” (mentira).
Vamos para o carro. No trajeto, eu coloquei a bolsa no meu colo, não foi por mal, mas foi pelo costume de não jogar a bolsa no banco de trás do carro.
Coisinha – “Sua bolsa serve de cinto de castidade”?
Bruxinha deu-se por vencida e ficou muda durante todo o trajeto de volta para casa...
Por torpedo: “Bruxinha, desculpa pela falta de educação, não vai acontecer novamente. Beijos, coisinha”.
Sim, o coisinha quis sair novamente, me perturbou durante algumas semanas na faculdade. Mas sabe quando perde o encanto?
Não que eu queira namorar a versão masculina da Sandy, mas tudo tem limite, meu povo! Pedir para NÃO passar a mão é o cúmulo do absurdo.
OBS.: O primeiro que disser que é por isso que estou solteira, terá o nomezinho costurado na boca do alfredo (meu sapo de estimação), ou, terá um bonequinho de vodu com a agulha advinha onde????
Beijos, e boa semana.
B.Beiçola.
Mesmo assim, eu e provavelmente você que está lendo, somos pessoas que generalizam: “homem é tudo igual” / “mulher é tudo igual”. Porém, generalizar pode acarretar uma grande “bola fora” em determinadas ocasiões.
Uma delas é o famigerado “Primeiro Encontro”.
Atitudes baseadas em clichês do tipo “todo homem gosta /toda mulher gosta” podem arruinar o Primeiro Encontro.
Dia desses, conversando com minhas amigas “ceefianas”, fizemos uma lista sobre o que NÃO GOSTAMOS no primeiro encontro.
Vale lembrar que o foco do meu post é tentar NÃO generalizar. Portanto, NÃO generalizem nossa opinião. Por mais que pareça, nós, “ceefianas”, não somos todas as mulheres do mundo.
Para ser democrática, eu separei apenas as bolas foras que todas citaram, ou as vaciladas que a maioria citou. Vamos lá:
PERFUMADO EM EXCESSO.
Não existe a menor necessidade de gastar todo o seu vidro de Pollo (ou o perfume que você compra escondido da Avon) no primeiro encontro.
Certo: Entrar no seu carro, cumprimentar e sentir o perfume.
Errado: Sentir o seu perfume antes de abrir a porta do carro.
ABRIR O CORAÇÃO.
Não queremos saber se sua ex te traiu, se seus pais te odeiam, se seu emprego é uma porcaria...
Certo: falar sobre livros, cinema e amenidades.
Errado: NUNCA, eu disse NUNCA ficar falando de ex.
GOSTO MUSICAL.
Nem todas as mulheres do mundo gostam de Sade ou Djavan (eu sou uma delas). A Penélope, por exemplo, não gosta de Jack Johnson (nem eu).
Para este item não existe um certo ou errado, basta ter originalidade... Pergunte para a dama o que ela gostaria de ouvir. Se você tiver, ótimo. Se não, ligue o rádio em uma estação de músicas variadas.
PERGUNTAR SE GOSTOU DO SEU CARRO.
Isso é ridículo, sem mais.
AUTO PROMOÇÃO.
Isso é muito loser.
TENTAR COMER DE CARA
Isso é meio estranho. No fundo, a gente sabe que todo interesse pode começar assim, mas manter a linha é fundamental. Não tente nada abusado demais.
PEDIR UM BEIJO.
Precisa pedir? Sério que vocês não sabem identificar uma hora apropriada para DAR um beijo?
Esses são apenas alguns itens que as meninas da CF não gostam no primeiro encontro. Mas como eu mesma costumo dizer, para qualquer relacionamento funcionar (mesmo que seja um encontro), precisamos, além de tudo, uma dose de SORTE.
ESTUDO DE CASO (esta é a parte que eu contribuo com o primeiro encontro mais desastroso que eu já tive... primeiro e último).
Era o meu primeiro período na faculdade. Recém solteira, trabalhando, estudando à noite. Chamaremos de “coisinha” o protagonista deste “causo”.
Eu e o “coisinha” tínhamos um papo super bacana, rolando uma paquera legal, saudável... E eu achando ele o máximo. Finalmente, o cosinha me chamou para o cinema.
Primeiro Round:
Coisinha - “Passo na sua casa 21h00min, está bom esse horário?”
Bruxinha - “Sim, está”.
Cinema, pipoca, beijo na hora que apagou a luz... Até aí nota 100 para o coisinha. Mas sabem como é né? Cinema, escuro... Já começou a cagar o encontro quando começou com a mão boba. Saca o “homem-polvo”? Ele parecia ter oito mãos incontroláveis. Até que eu tive que PEDIR para ele parar.
Alooou??? Pedir? Isso é o fim! Se você viu que a menina não quer, pare de imediato! Cinema pela primeira vez não rola (comigo) mão boba!
Segundo Round:
Coisinha - “Vamos comer uma pizza?”
Bruxinha - “Sim, vamos.” ( eu ainda tinha esperanças de salvar o encontro).
Pizza vai, pizza vem. Mão na coxa. (ai que saco!). Tive que pedir novamente para ele desistir de me “bolinar em público”. Não gosto de agarra-agarra em público nem se seu estiver namorando desde o nascimento.
Terceiro Round:
Bruxinha – “Vamos embora? Está tarde e amanhã eu trabalho.”
Coisinha - “Você trabalha sábado?”
Bruxinha – “Sim” (mentira).
Vamos para o carro. No trajeto, eu coloquei a bolsa no meu colo, não foi por mal, mas foi pelo costume de não jogar a bolsa no banco de trás do carro.
Coisinha – “Sua bolsa serve de cinto de castidade”?
Bruxinha deu-se por vencida e ficou muda durante todo o trajeto de volta para casa...
Por torpedo: “Bruxinha, desculpa pela falta de educação, não vai acontecer novamente. Beijos, coisinha”.
Sim, o coisinha quis sair novamente, me perturbou durante algumas semanas na faculdade. Mas sabe quando perde o encanto?
Não que eu queira namorar a versão masculina da Sandy, mas tudo tem limite, meu povo! Pedir para NÃO passar a mão é o cúmulo do absurdo.
OBS.: O primeiro que disser que é por isso que estou solteira, terá o nomezinho costurado na boca do alfredo (meu sapo de estimação), ou, terá um bonequinho de vodu com a agulha advinha onde????
Beijos, e boa semana.
B.Beiçola.
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