Isso mesmo, guerra dos doze. Nós, namoradas versus 11 jogadores, lutando bravamente pela atenção deles em plena tarde de domingo.
Na verdade, esse é um dos capítulos mais engraçados da novela da guerra dos sexos, mas que muitas vezes pode ser traumático.
Claro que existem aquelas moçoilas que são mais fanáticas que os próprios meninos, mas exceções a parte, isso tudo é muito estranho. Estranho e descontrolado.
Vejo unhas roídas, gritos, rostos contorcidos de angústia, xingamentos, euforia, mais gritos e às vezes até um choro desavergonhado. Tudo que um homem evita fazer em público é permitido nesses momentos.
Certa vez saímos do cinema, eu e meu namorado. Era quarta-feira e eu nem lembrava que o Palmeiras existia. De repente ele começou a ficar estranho. Olhava para os lados, não largava o celular. Na hora eu pensei "canalha, aposto que encontrou a outra aqui no shopping e está tentando fugir. Não acredito, que ódio!". Tudo fez sentido quando ele finalmente encontrou alguém com a camisa e praticamente correu na direção dele falando assim "ô Palmeiras, quanto foi o jogo?". Gente, é hilário! Eles se chamam pelo nome do time, como se fosse apelido e conversam com pessoas que nunca viram na vida com a maior intimidade. Acho que o fato de serem todos doentementes apaixonados por isso gera uma certa cumplicidade.
Homens tem problemas com datas, certo? ERRADO! Eles sabem de cor todas as datas de todos os jogos do Brasileirão, do Paulistão, da Libertadores, do raio que os partam! Ah, sabem todos os placares passados também e qual jogador marcou o gol. (maravilha de argumento hein?)
Devo entrar no mérito de jogos de futebol no video game? Melhor não, senão avacalha. Esse é o único tópico da conversa que odeio de verdade.
Mas olhando por outro lado, hastear a bandeira branca pode não ser tão ruim assim. Sabe como é né? Se não pode com eles, junte-se a eles. Sim, eu fui no estádio e curti (mas nada de clássicos) e não sugiro mais ir ao cinema de domingo à tarde e eventuais quartas-feiras. Sinto uma pontinha de culpa quanto vejo a gola da camisa do Palmeiras por baixo da blusa de frio enquanto ele tenta disfarçadamente colocar o fone de ouvido na fila da pipoca tentando descobrir a quantas anda o jogo sem me chatear.
Ir ao cinema, assistir um filme que ele provavelmente não escolheu, na final de um campeonato qualquer desses. Quer prova de amor maior que essa?
Na verdade, esse é um dos capítulos mais engraçados da novela da guerra dos sexos, mas que muitas vezes pode ser traumático.
Claro que existem aquelas moçoilas que são mais fanáticas que os próprios meninos, mas exceções a parte, isso tudo é muito estranho. Estranho e descontrolado.
Vejo unhas roídas, gritos, rostos contorcidos de angústia, xingamentos, euforia, mais gritos e às vezes até um choro desavergonhado. Tudo que um homem evita fazer em público é permitido nesses momentos.
Certa vez saímos do cinema, eu e meu namorado. Era quarta-feira e eu nem lembrava que o Palmeiras existia. De repente ele começou a ficar estranho. Olhava para os lados, não largava o celular. Na hora eu pensei "canalha, aposto que encontrou a outra aqui no shopping e está tentando fugir. Não acredito, que ódio!". Tudo fez sentido quando ele finalmente encontrou alguém com a camisa e praticamente correu na direção dele falando assim "ô Palmeiras, quanto foi o jogo?". Gente, é hilário! Eles se chamam pelo nome do time, como se fosse apelido e conversam com pessoas que nunca viram na vida com a maior intimidade. Acho que o fato de serem todos doentementes apaixonados por isso gera uma certa cumplicidade.
Homens tem problemas com datas, certo? ERRADO! Eles sabem de cor todas as datas de todos os jogos do Brasileirão, do Paulistão, da Libertadores, do raio que os partam! Ah, sabem todos os placares passados também e qual jogador marcou o gol. (maravilha de argumento hein?)
Devo entrar no mérito de jogos de futebol no video game? Melhor não, senão avacalha. Esse é o único tópico da conversa que odeio de verdade.
Mas olhando por outro lado, hastear a bandeira branca pode não ser tão ruim assim. Sabe como é né? Se não pode com eles, junte-se a eles. Sim, eu fui no estádio e curti (mas nada de clássicos) e não sugiro mais ir ao cinema de domingo à tarde e eventuais quartas-feiras. Sinto uma pontinha de culpa quanto vejo a gola da camisa do Palmeiras por baixo da blusa de frio enquanto ele tenta disfarçadamente colocar o fone de ouvido na fila da pipoca tentando descobrir a quantas anda o jogo sem me chatear.
Ir ao cinema, assistir um filme que ele provavelmente não escolheu, na final de um campeonato qualquer desses. Quer prova de amor maior que essa?
E você? Está de que lado da trincheira?
*Esse post foi inspirado na crônica "Eles só pensam nisso" de Martha Medeiros.
Para sugestões, reclamações, confissões e dicas de como distrair seu namorado durante a final do campeonato, entre em contato pelo mel@corporativismofeminino.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário