O mês passado fui um soldado: Almocei salada com uma carne magra quando não tinha atividade física e não perdi um dia sequer de academia. Até no sábado, lá estava eu saltitante na esteira e adorando o fato da academia estar deserta – O que me dava mais disposição para usar todos os equipamentos como uma criança num parque de diversões (Sem algodão-doce, por favor).
As calças começaram a sambar e eu me sentia três vezes mais confiante. Poderia convidar qualquer um para sair e teria certeza de que diriam “SIM”, como se eu tivesse dito: “Quer um milhão de dólares?”. Todas as roupas do guarda-roupa estavam felizes, iriam finalmente tomar um sol depois de alguns meses encalhadas. Descobri novas roupas no MEU guarda-roupa e eu nem precisei ir ao shopping! Estava maravilhada e esvoaçante.
Na semana seguinte, um desejo por lasanha no dia que não tinha exercícios físicos veio como um bandido e a voz de uma diaba gorda surgiu na minha mente “Dê um desconto para si, o que há de mal em sentir um pouco de prazer?”. Esqueci que o prazer, o prazer mesmo era desfrutar daqueles modelitos quase mofados no guarda-roupa. Mas não, não, a gorda estava relutante e não ia deixar que ela fosse levada por aqueles pensamentos sem sal, com gostinho de rúcula. Foi aí que eu me vi comendo muita massa NO DIA QUE NÃO TINHA ACADEMIA.
Por fim, passei nas Lojas Americanas e não pude deixar de notar os chocolates, aquela coisa do leve 3 por R$10,00 é tentadora, considerando que 1 sai por R$3,99. Na verdade, eu estaria economizando R$1,97, “Que pechincha”, pensou a diaba gorda e a consumidora compulsiva que arde em mim! Mais uma vez, a voz gorducha “Dê um desconto, faz tanto tempo que você não come uma sobremesa! Você nem vai morrer por isso! Aposto!” e a anjinha esbelta contestou “Mas hoje nem tem ginástica...”. O problema é que na hora que a esbelta falou isso, eu já estava fazendo barulho suficiente com o chocolate na boca para que ela pudesse ser ouvida.
Dias se seguiram nessa manobra de “Dê um desconto”. Dei tanto desconto que, MEUDEUS, se eu fosse gerente de alguma loja... Estaria agora pagando para as pessoas comprarem meus produtos e, com certeza, ainda levariam brindes fantásticos.
Na segunda-feira, minha calça deixou de dançar samba para praticar sapateado com scarpin nº 34. Pensei “Tudo bem, calça lavada sempre encolhe, não é?”. Na verdade, não, ainda mais quando se trata de uma calça social. Mas tudo bem, naquele dia eu iria fazer tudo certinho e não deixaria ser vencida por fritas, sorvetes, refrigerantes...
Ao chegar a casa: SURPRESA! (Leia isso com a voz de um vilão implacável) Duas pizzas me esperavam à mesa. Minha mãe sorria, dizendo “Olha, nós comprávamos uma pizza salgada e a doce do mesmo tamanho saía de graça! (Na próxima vida, quero ter uma mãe soldada, juro!) E só tem isso para jantar... Se quiser comer outra coisa, saia para comprar!”. Ótimo, eu estava faminta às 20h. Tive vontade de tomar um sonífero e apagar faminta para não me entregar aquilo. Mas lá estava eu, sem poder dar mais descontos, devendo no cheque-especial e usando burca para não encarar os credores saradões da minha mente rechonchuda...
As calças começaram a sambar e eu me sentia três vezes mais confiante. Poderia convidar qualquer um para sair e teria certeza de que diriam “SIM”, como se eu tivesse dito: “Quer um milhão de dólares?”. Todas as roupas do guarda-roupa estavam felizes, iriam finalmente tomar um sol depois de alguns meses encalhadas. Descobri novas roupas no MEU guarda-roupa e eu nem precisei ir ao shopping! Estava maravilhada e esvoaçante.
Na semana seguinte, um desejo por lasanha no dia que não tinha exercícios físicos veio como um bandido e a voz de uma diaba gorda surgiu na minha mente “Dê um desconto para si, o que há de mal em sentir um pouco de prazer?”. Esqueci que o prazer, o prazer mesmo era desfrutar daqueles modelitos quase mofados no guarda-roupa. Mas não, não, a gorda estava relutante e não ia deixar que ela fosse levada por aqueles pensamentos sem sal, com gostinho de rúcula. Foi aí que eu me vi comendo muita massa NO DIA QUE NÃO TINHA ACADEMIA.
Por fim, passei nas Lojas Americanas e não pude deixar de notar os chocolates, aquela coisa do leve 3 por R$10,00 é tentadora, considerando que 1 sai por R$3,99. Na verdade, eu estaria economizando R$1,97, “Que pechincha”, pensou a diaba gorda e a consumidora compulsiva que arde em mim! Mais uma vez, a voz gorducha “Dê um desconto, faz tanto tempo que você não come uma sobremesa! Você nem vai morrer por isso! Aposto!” e a anjinha esbelta contestou “Mas hoje nem tem ginástica...”. O problema é que na hora que a esbelta falou isso, eu já estava fazendo barulho suficiente com o chocolate na boca para que ela pudesse ser ouvida.
Dias se seguiram nessa manobra de “Dê um desconto”. Dei tanto desconto que, MEUDEUS, se eu fosse gerente de alguma loja... Estaria agora pagando para as pessoas comprarem meus produtos e, com certeza, ainda levariam brindes fantásticos.
Na segunda-feira, minha calça deixou de dançar samba para praticar sapateado com scarpin nº 34. Pensei “Tudo bem, calça lavada sempre encolhe, não é?”. Na verdade, não, ainda mais quando se trata de uma calça social. Mas tudo bem, naquele dia eu iria fazer tudo certinho e não deixaria ser vencida por fritas, sorvetes, refrigerantes...
Ao chegar a casa: SURPRESA! (Leia isso com a voz de um vilão implacável) Duas pizzas me esperavam à mesa. Minha mãe sorria, dizendo “Olha, nós comprávamos uma pizza salgada e a doce do mesmo tamanho saía de graça! (Na próxima vida, quero ter uma mãe soldada, juro!) E só tem isso para jantar... Se quiser comer outra coisa, saia para comprar!”. Ótimo, eu estava faminta às 20h. Tive vontade de tomar um sonífero e apagar faminta para não me entregar aquilo. Mas lá estava eu, sem poder dar mais descontos, devendo no cheque-especial e usando burca para não encarar os credores saradões da minha mente rechonchuda...
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