quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Que seja eterna enquanto dure




O que torna uma viagem perfeita?

Acredito que várias respostas podem ser dadas, ou um conjunto delas: companhia, local escolhido, época do ano, a programação (ou a falta dela), o clima, o hotel, o serviço, a quantidade de dinheiro disponível, a disposição física e psicológica, etc, etc, etc.

E o ítem "duração", será que conta? Talvez no sentido de que não seja grande demais a ponto de saturar o viajante, nem pequena demais a ponto de não permitir que seja desfrutada. Nem grande, nem pequena. Na medida certa.

No final de semana passado, fomos à Águas do Treme Lake Resort, bem pertinho de Sete Lagoas (1 hora de BH).
O clima? Sol e céu azul.
A água da piscina? Gelada, o que rendeu boas risadas.
O serviço? Vamos dizer que esqueceram nosso pedido e que o sanduíche levou uma hora e meia para chegar à mesa, mas quem se importa se o objetivo é descansar?
A companhia? Deliciosa! Nada melhor do que curtir a família...
A programação? Andar de "trenzinho" sobre rodas para conhecer a estrutura do hotel e seus arredores, procurar o pangaré mais mansinho para a cavalgada da Juju, observar o vôo gracioso das garças, ver uma casinha de João de Barro ao vivo, catar coquinho (literalmente), conhecer a casinha dos "Três Porquinhos", observar outros hóspedes pescando no lago...

Uma viagem não precisa ser longa para ser válida. Uma escapadinha, ou "escapulida", como gostamos de dizer, é mais do que suficiente para deixar a semana diferente. É impressionante como poucas horas de passeio podem trazer recordações incríveis, como o primeiro passeio de bicicleta feito em família, que nem mesmo o banquinho danado de duro da minha bike foi capaz de estragar.

Acho que o que faz uma viagem perfeita é não buscar a perfeição, é deixar que ela aconteça. E saber percebê-la, esteja onde estiver.


Nenhum comentário:

Postar um comentário