Afinal, o que nos faz gostar dele?
Tinha tudo para ser o melhor encontro do ano. Até porque, estamos no primeiro fim de semana de janeiro. Ok, ele é feio demais, porém beleza não é o mais importante, certo, gente?
Vamos começar do início. Estou solteira há séculos, sem que qualquer pseudo-relacionamento meu dure mais de três meses (dizem que é o tempo que os novos affairs demoram para expirar). Estou naquela fase de ver TODAS as minhas amigas (e também primas, irmãs, TIAS) noivando, casando... Quando chegará a minha vez? Não quero mais perder tempo com caras que me enrolam, me ignoram, ficam comigo e no outro dia com as namoradas. Talvez seja o relógio biológico apitando, afinal, em fevereiro completo vinte e sete. Talvez seja inveja mesmo, de ver todo mundo passeando pelo shopping de mãos dadas e eu namorando apenas as vitrines. Nessas horas, acabamos ouvindo conselho de mãe: “ai, dá uma chance pra ele, tadinho, tão bom moço, tão sério, tão apaixonado por você...” No melhor estilo “Agostina e Mimi” de Passione, resolvi dar uma chance pro feinho enamorado, para aquele meu fã número 1.
Já aconteceu outras vezes e me rendeu encontros ardentes que culminaram em quase-namoro ou mesmo em novas amizades. Feinhos beijam bem. Existem os inteligentes, os bons de pega, os cheios de balango. E existem os feinhos amigos de infância, aqueles com quem você se acostuma com o tempo e passa a considera-los graciosos.
Voltando ao date. Ele me buscou em casa, de carrão bonito, me levou no restaurante chique que escolhi, estava cheiroso e bem vestido, pediu um excelente vinho da carta, depois um excelente prato, depois outro vinho... Foi atencioso, me tratou bem, conversamos, foi minimamente divertido. Pagou a conta (diga-se de passagem alta) sozinho, apesar da minha insistência em dividir. Como eu já imaginava, no fim da noite, na porta de casa, rolou o famoso good bye kiss. Foi algo muito próximo de horrível. Para ser mais gentil, diria que eu detestei. Não é porque ele é feio não... É porque não gostei mesmo. Não teve química, não teve emoção, não teve nada. Mesmo sabendo que certamente daria em compromisso, e dos sérios, não levo vocação pra interesseira. E sigo adiante, ainda no time das single ladies em 2011.
Tinha tudo para ser o melhor encontro do ano. Até porque, estamos no primeiro fim de semana de janeiro. Ok, ele é feio demais, porém beleza não é o mais importante, certo, gente?
Vamos começar do início. Estou solteira há séculos, sem que qualquer pseudo-relacionamento meu dure mais de três meses (dizem que é o tempo que os novos affairs demoram para expirar). Estou naquela fase de ver TODAS as minhas amigas (e também primas, irmãs, TIAS) noivando, casando... Quando chegará a minha vez? Não quero mais perder tempo com caras que me enrolam, me ignoram, ficam comigo e no outro dia com as namoradas. Talvez seja o relógio biológico apitando, afinal, em fevereiro completo vinte e sete. Talvez seja inveja mesmo, de ver todo mundo passeando pelo shopping de mãos dadas e eu namorando apenas as vitrines. Nessas horas, acabamos ouvindo conselho de mãe: “ai, dá uma chance pra ele, tadinho, tão bom moço, tão sério, tão apaixonado por você...” No melhor estilo “Agostina e Mimi” de Passione, resolvi dar uma chance pro feinho enamorado, para aquele meu fã número 1.Já aconteceu outras vezes e me rendeu encontros ardentes que culminaram em quase-namoro ou mesmo em novas amizades. Feinhos beijam bem. Existem os inteligentes, os bons de pega, os cheios de balango. E existem os feinhos amigos de infância, aqueles com quem você se acostuma com o tempo e passa a considera-los graciosos.
Voltando ao date. Ele me buscou em casa, de carrão bonito, me levou no restaurante chique que escolhi, estava cheiroso e bem vestido, pediu um excelente vinho da carta, depois um excelente prato, depois outro vinho... Foi atencioso, me tratou bem, conversamos, foi minimamente divertido. Pagou a conta (diga-se de passagem alta) sozinho, apesar da minha insistência em dividir. Como eu já imaginava, no fim da noite, na porta de casa, rolou o famoso good bye kiss. Foi algo muito próximo de horrível. Para ser mais gentil, diria que eu detestei. Não é porque ele é feio não... É porque não gostei mesmo. Não teve química, não teve emoção, não teve nada. Mesmo sabendo que certamente daria em compromisso, e dos sérios, não levo vocação pra interesseira. E sigo adiante, ainda no time das single ladies em 2011.
Aquariana
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