quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Educação Infantil, Liga das Mulheres e etc




Tá vocês vão rir que eu perco meu domingo assistindo essa merda, mas confesso que, o último "Liga das Mulheres" (pra quem não sabe, passa no Fantástico) me chamou atenção, pelo tema. Uma mulher, até bem bonita, rodeada pelos seis homens da família e tipo, enlouquecendo por causa deles. O pior, na minha opinião era o filho menor que a cada "não" começava a gritar e se jogar no chão enlouquecendo não só a mãe, mas até quem estava assistindo.

Curiosa que sou, fui futricar sobre educação infantil no orkut e vejo um tópico onde supostas mães perfeitas recriminam a atitude da mãe, que no quadro da Liga, dá um tapa no menino e começa a discutir com ele.

Gente, PELO AMOR DE DEUS!!!!!!!! Pense num guri chato esperneando e se jogando no chão "EU QUERO MEU PAI!" "EU NÃO VOU TOMAR BANHO!" "BUÁÁÁÁ!!!!!" Eu, boneca inflável, não tenho sangue de barata. Não estou dizendo que eu ia meter a cinta no menino, mas que ele ia levar uns tapas na bunda, ia sim e com gosto! Também não defendo que criança apanhe a torto e a direito, mas eu tenho três sobrinhos, já li o tal "Quem ama, Educa!" do Içami Tiba umas quinhentas vezes, e acredito sim no tapão educador, na palmada que difere a hierarquia pai, mãe e filho.

Deprimente a atitude das "mães perfeitas" do orkut "Eu não bato no meu filho! Aquela mulher é uma _____ (insira qualquer xingamento aqui)!" Se elas conseguem ser tão articuladas a ponto de educar uma criança sem uma palmadinha, tiro meu chapéu pra elas. Eu mesma posso contar nos dedos quantas vezes apanhei, e garanto que todas as vezes que levei, mereci. E deixei de levar mais palmadas merecidas porque meu pai é um desses que não acredita em palmada e passava a mão na minha cabeça. Sabe o que se passava na minha cabeça de criança inocente quando minha mãe ficava com o chinelo na mão e meu pai não deixava ela me castigar? "Escapeeei, lero lero lero, fica aí com seu chine-lo!"

É, de inocente, eu não tinha nada, e aposto que toda criança pensa isso.

E a adolescente que fui, também não foi das mais exemplares. Como sabia que não ia apanhar, pelo menos não do meu pai, quando ele me dizia não, eu agia que nem o menininho da Liga das Mulheres, muita gritaria, até ele, exausto de querer debater comigo, dizia sim. Se fosse pela minha mãe ela me dava logo um tapão bem dado eu ia chorar num canto e ficava quieta, sem estressar meio mundo, como era de costume. No auge dos meus quinze aninhos, lembro de que uma vez meu pai não me aguentou gritar - fiquei histérica - e me carregou enquanto eu o chutava (affffffff) até o meu quarto. Os vizinhos acharam que tinha alguém me matando aquele dia. Sou pequenininha, mas minha voz é estridente, agora é só imaginar a gritaria. Sem dúvida é uma das cenas que mais me deixam sem graça e que mais me envergonham. Principalmente quando uma diarista que há anos nos conhece e que estava presente neste dia, comenta que jamais esperou que eu, com a cara de tranquilidade que tenho, fosse capaz de um escândalo fenomenal daqueles.

Eu sei que é difícil dizer não, que é muito mais fácil dizer sim e bancar o amigo do filho. Mas temos que entender que ser pai e mãe não é ser amigo, é impor limites, é dizer NÃO, é ser irredutível no não. A educação hoje está muito mudada. Minha mãe comenta que, quando ela era pequena, bastava seu pai olhar feio pra ela, que pronto, ela nem discutia mais. Sem tapas, mas também sem dramas. Hoje o olhar feio não impõe mais o mesmo temor e o mesmo respeito, as crianças e adolescentes estão bem mais articulados e cheios de opinião, eu nem tenho filhos, mas falo com toda certeza do mundo que educar é um inferno!

E vocês leitores que têm filhos, como educam os seus?
=)

beijos!!

Heleninha
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Heleninha


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