quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Skingen e a sua pele...


Como o congresso é  uma atualização, nunca é demais falar sobre tratamentos que não são novidade de exatamente AGORA , mas que vêm há alguns meses crescendo e aparecendo no meio dermatológico e nos fazendo pensar e estudar mais sobre eles.

Um deles é o badalado  SKINGEN. Muita gente já deve ter ouvido falar, eu mesma já conhecia.

Trata-se e um sistema de tratamento dermatológico "Inteligente", segundo o laboratório ( não que os outros não sejam, nuna é demais explicar...!), que se baseia na prevenção do envelhecimento cutâneo de acordo com a genética de cada um.



Ãnhhhhh??

Calma, respire profundamente, segure o ar por 1 ou 2 segundos e expire....!



Traduzindo, este tratamento se baseia nos seguintes passos:




  • É realizada uma pequena biópsia da sua pele por um dermatologista;


















  • Este material é enviado ao laboratório SkinGen Lab ( do grupo Boticario).








  • É, então, emitido um laudo com os resultados  da análise dos genes da pele.








  • O dermatologista avalia o laudo  e prescreve uma formulação exclusiva com triplananotecnologia ( tecnologia que facilita  apermeação dos ativos na pele ) desenvolvida pela própria empresa SkinGen Pharma específica para aquela paciente.













Para conhecer mais sobre o tratamento Skingen, acesse o video abaixo:













Minha sincera e humilde opinião:





Me parece interessante a idéia de um tratamento geneticamente personalizado para as necessidades super específicas de cada um. No entanto, a viabilidade deste tipo de tratamento me preocupa de uma maneira prática.


Eu vejo meus pacientes a cada 2 meses no consultório para uma nova prescrição e indicação de tratamentos...isso quer dizer que nos encontramos, mais ou menos 6 meses ao ano.( amo, por sinal!)


Imaginem, na prática, biopsiar o paciente ainda que seja 4 vezes ao ano para poder manipular o seu creminho, digo, tratamento?


Como eu disse, a idéia parece bacana, mas o custo total da analise + tratamento e a sua inviabilidade na prática, me desanimam um pouco.





Vamos aguardar para ver como esta questão se desenvolve e se esta prática irá ou não se consagrar na dermatologia ética e verdadeira.








Quem viver (e tratar)...verá!!








Um beijo no coração!













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