[1] Propaganda da Skol, onde sereias mergulham num mar da cerveja.
[2] Homens olham a bunda da mulher que usa intimus gel.
NO SHOPPING
É muito comum uma vendedora de roupas simular interesse pelo seu cliente para empurrá-lo produtos. Algumas chegam a paquerar descaradamente, no desejo de induzir o homem-babão à compra. Se você for homem e estiver lendo isso, responda-me: Você já caiu numa dessa, achando que estava abafando? (Duvido que digam que "caíram", mas vale tentar arrancar a honestidade deles).
Condenar a postura dessas mulheres para venderem é fácil, talvez algumas de nós não precisem pagar um aluguel. Essa, talvez, seja uma prostituição sorrateira que ocorre nos grandes centros comerciais. Sorrisos e insinuações estão longe de ferir a dignidade de alguém. E de quem é a culpa? Do homem que cai feito um patinho e garante uma comissão gorda à vendedora, induzindo-a a usar a mesma tática mês que vem?
NO BAR
O Hooters é um restaurante/bar oriundo dos EUA que chegou ao Brasil por volta de 2002, em São Paulo. As garçonetes devidamente equilibradas em patins, exibem micro-short e top ao atenderem seus clientes. A novidade chegou em Brasília, num dos shoppings mais high society da cidade e não raro encontramos homens admirando
Protesto Feminista nos EUA, a mulher, propositadamente de aparência
desleixada (para denegrir a intenção) exibe cartaz "Women are not for decoration".
Na Rússia, um banco decidiu contratar strippers-mulheres para atrair novos clientes. A culpa é de quem? Da crise econômica que deixou todo mundo para baixo, literalmente, e precisam de uma mãozinha básica?
Strip-tease no caixa eletrônico, que tal?
NO LAVA-JATO
No entorno do Distrito Federal, um comerciante que mantinha um lava-jato foi indiciado por, segundo denúncias, induzir meninas à prostituição. O dono do estabelecimento empregava garotas para lavar carros, vestindo camisa branca de malha sem sutiã e um short também branco. O que posso dizer mais? Sim, elas ficavam semi-nuas enquanto ensaboavam o carro do cliente. O que rendia ao comerciante uma bagatela considerável de lucro com a ideia. De quem é a culpa? Do capitalismo selvagem?
Flanelinha molhadinha: Tio, cadê a mangueira?
1. Dos homens que consomem produtos onde as mulheres estão em destaque?
2. Das mulheres que vendem sua imagem/intimidade?
- Quantos homens voltarão ao blog com o intuito de encontrar MAIS fotos no estilo acima?
Apontar um culpado e procurar uma solução cabível sem parecer antiquada ou feminista é quase impossível. A emancipação da mulher trouxe-nos jornadas intensas de trabalho, dentro e fora de casa, bem como a nossa exposição demasiada, sem fronteiras e repleta de vulgaridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário