quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Custa 500, mas eu faço por 200...


Em janeiro de 2008 um amigo meu foi fazer um trabalho no Paraguai e depois ficou uns dias lá “de bobeira”. Aproveitei que ele estaria lá e fui à terra dos Guaranies conhecer um pouco daquele país.
O Paraguai não é tão legal quanto seus vizinhos, mas vale uma visita. O ponto alto lá (pra nós brasileiros) é a grana. Nosso dinheiro vale duas vezes e meia mais que o deles, então nos sentimos cheios da nota!
Ficamos em Asunción e fomos até Ciudad del Este fazer umas compras, ou melhor, tentar fazer compras.



Ciudad del Este é um caos total!!! Trocentos mil shoppings e mais uma porrada de camelôs pra lá e pra cá. Vende-se de tudo, e eles fazem qualquer negócio...
Numa ocasião, uma mulher ofereceu 2 pares de meia por 6 dólares pro meu amigo. Ele disse: Não, obrigado. Ela então veio atrás da gente oferecendo 3 pares pelos mesmos 6 dólares. E meu amigo mais uma vez: Não, obrigado. Então ela (atravessando a rua junto conosco) disse: 4 pares por 6! E pela terceira vez meu amigo: Não, obrigado. Mas ela realmente queria vender meias e então propôs 5 pares por 6 dólares!!! Meu amigo a olhou e gritou: Eu não quero comprar meias!!!!!


Nos eletrônicos a coisa é bem parecida. Em uma das quinhentas lojas que entramos procurando notebooks, estávamos negociando o preço que inicialmente era 900 dólares e com muito choro e papo caiu pra 800. Dissemos que íamos pensar e fomos saindo da loja quando o vendedor disse: Ta bom! Pra fecharmos negócio faço por 600!
Lógico que fiquei desconfiado. O cara não abaixou o preço em 200 dólares por causa dos meus lindos olhos... Certamente tinha caroço naquele notebook (angu)...


De volta a Asunción, houve um acontecido curioso no último dia.
Combinamos de ir numa boate lá. Quando chegamos na porta perguntamos se podia pagar com cartão. O cara lá disse que só a consumação interna. A entrada tinha que ser em cash. O problema é que não tínhamos mais dinheiro paraguaio (guarani). A entrada era 20 mil guaranies (equivalente a 8 reais!!!!) e nós não tínhamos isso! Naquela hora, não se conseguia mais trocar dinheiro, logo não tínhamos como entrar na boate. Tentamos de tudo. Trocar no posto de gasolina, subornar o segurança da boate... Nada! Não conseguimos mesmo entrar lá, então fomos prum bar beber e lastimar a não entrada na boate. Quando chegamos do bar, fui guardar a bermuda que tinha usado durante o dia e havia algo no bolso... Quando meti a mão pra ver, lá estavam 25 mil guaranies...
Santa estupidez!


Raul, Gloria e eu no Hooters de Asunción


Carol e Laura no pub América. Nossas amigas paraguaias


Eu, cerveja e Raul!



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